quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sara: Exemplo para as mães que esperam em Deus (parte 2)

O EXEMPLO DE SARA
Você sabia que Sara é a única mulher que tem a idade mencionada na Bíblia? Deus diz: “Sara viveu cento e vinte e sete anos” (Gn 23.1). Imagine quantas mudanças e transformações ao longo dessas épocas e anos e, consequentemente, o quanto Sara teve que transpor a fim de ser mulher e mãe segundo o coração de Deus!
Quais seriam as lições de Sara para as mães desse tempo em constantes mudanças?
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel1. SARA ENSINA QUE OS FILHOS TÊM SIM A HORA DE PARTIR
Como deve ter sido difícil para Sara partir de Ur, sua terra natal, uma cidade de cultura avançada e confortos quase inigualáveis no mundo de seus dias. Mas, apesar de tudo isso, Deus pediu que Sara deixasse para trás todo esplendor do exuberante vale do rio Eufrates e percorresse um deserto árido na companhia de seu marido, em obediência à vontade de Deus.
Mães, ensinem os seus filhos que haverá sim o dia deles partirem!
Não queira segurá-los para si. Não queira dominá-los para sempre. Não crie maneiras de tê-los sempre à mão. A Bíblia é clara, nossos filhos deverão “deixar pai e mãe”. Isso começa desde o nascimento (tiram o bebê da mãe), quando deixa o seio para a mamadeira, vai para a escola, etc.
2. SARA ENSINA QUE TEMOS DE APRENDER PARA ENSINARMOS OS FILHOS A APRENDEREM
CONFIAR – Uma das lições aprendidas por Sara foi seguir seu marido enquanto ele seguia a Deus “sem saber aonde ia” (Hb 11.8). Em sua obediência, ela perambulou por 60 anos, sem ter uma casa onde morar.
ESPERAR – Aprender a esperar também deve ter sido difícil para aquela impaciente esposa que maquinara um plano para Abraão ter um filho com sua criada, Hagar (Gn 16.2). Foi difícil para Sara aprender a confiar na promessa de Deus, proferida reiteradas vezes, de que ele lhe daria um filho. Durante aqueles 25 anos de espera, a fé de Sara fraquejou e vacilou – a ponto de rir da promessa de Deus (Gn 18.12). Até que aprendeu a esperar!
Nossos filhos precisam de mães que confiam e esperam; que os ensinem com posturas e palavras a confiarem e esperarem em Deus, mesmo que leve anos até que Deus aja.
3. SARA ENSINA QUE NOSSOS FILHOS PRECISAM DE MÃES QUE SABEM COMO SOFRER
Sara também foi a única mulher na Bíblia a ser levada duas vezes para o harém de um líder pagão! Na primeira vez, Abraão disse (e fez ela mentir) ao Faraó do Egito: “Ela é minha irmã” (Gn 12.19).
Depois, ele repetiu a mentira (e de novo fez ela mentir) ao rei Abimeleque (Gn 20.5).
Sozinha e afastada de seu marido, Sara aprendeu a confiar em Deus a atravessar seus vales de dor e sofrimento. Aprendeu que “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46.1).
Nossos filhos observam como sofremos, como nos comportamos e como reagimos em meio ao sofrimento. Eles precisam de nossas palavras de conforto e também de nossas posturas de conselho.
4. SARA ENSINA QUE TEMOS DE AMAR NOSSOS FILHOS
Em sua bondade e no tempo certo, Deus finalmente presenteou a nonagenária Sara com Isaque, seu filho legítimo (Gn 27.1). Como deve ter ela valorizado cada segundo dos 37 anos durante os quais lhe coube o privilégio de ser uma mãe extremamente amável e dedicada a seu filho!
Filhos precisam de amor e dedicação. Servi-los é o nosso principal ministério. É na forma como os servimos que eles começaram a aprender como eles deverão servir os outros.
5. SARA ENSINA QUE TEMOS DE ENSINAR NOSSOS FILHOS SOBRE COMO MORRER
Sei que não gostamos de falar de morte, mas ela é uma realidade. Assim como foi para Sara. A morte é real e ela sempre causa tristezas.
1 Sara viveu cento e vinte e sete anos  e morreu em Quiriate-Arba, que é Hebrom, em Canaã; e Abraão foi lamentar e chorar por ela. (Gn 23.1-2)
A morte é tão forte que ela é a única coisa que espontaneamente é capaz de colocar dois inimigos sob o mesmo teto.
7 Abraão viveu cento e setenta e cinco anos. 8 Morreu em boa velhice, em idade bem avançada, e foi reunido aos seus antepassados. 9 Seus filhos, Isaque e Ismael, o sepultaram na caverna de Macpela, perto de Manre, no campo de Efrom, filho de Zoar, o hitita, 10 campo que Abraão comprara dos hititas. Foi ali que Abraão e Sara, sua mulher, foram sepultados. (Gn 25.7-10)
Não sei porque nós não gostamos de falar de morte para os nossos filhos. Afinal, nas cerimônias de casamento, costuma-se dizer aos noivos: “Até que a morte os separe”.
Assim como a morte chegou e separou Abraão de Sara, sua velha e fiel companheira por mais de 60 anos, a morte é o fim da vida terrena temporária para todos nós.
O que temos de entender e ensinar para os nossos filhos é que conquanto a morte seja o fim da vida terrena temporária, ela não é o fim para os filhos piedosos do Senhor, ela é a porta de entrada para a vida eterna.
Você já parou para pensar sobre a morte? Como você a encara? Como você fala dela aos seus filhos? Permitam-me sugerir-lhes a forma de encararmos e ensinarmos sobre a morte aos nossos filhos:
1. A maneira como morremos é tão importante como a maneira como vivemos – não desperdicemos a maneira de morrer (vivamos e morramos para o Senhor):
Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor. (Rm 14.8)
2. A maneira como encaramos a vida e a morte não pode ser como o mundo as vê – viver em Cristo é alegria pura e morrer em Cristo não é algo medonho:
20 Aguardo ansiosamente e espero que em nada serei envergonhado. Ao contrário, com toda a determinação de sempre, também agora Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida, quer pela morte; 21 porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. 22 Caso continue vivendo no corpo, terei fruto do meu trabalho. E já não sei o que escolher! (Fl 1.20-22)
3. A maneira como definimos a morte é importante – a morte é simplesmente uma partida:
23 Estou pressionado dos dois lados: desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor; 24 contudo, é mais necessário, por causa de vocês, que eu permaneça no corpo. (Fl 1.23-24)
SARA ENSINOU (E NOS ENSINA) SOBRE A VIDA E SOBRE A MORTE (O CICLO TODO!)
Sobre a vida
* Temos todos a hora de partir (de viver por nós mesmos, sem papai e mamãe)
* Temos sempre que aprender (confiar e esperar em Deus)
*  Temos de saber como sofrer (glorificando a Deus)
*  Temos de amar (servindo e sofrendo pelo outro)
Sobre a morte
* Se vivemos para o Senhor, morrer será para nós lucro

O SEGREDO DE SARA
Como Sara conseguiu ser assim? Tome nota do segredo de Sara, se você quiser ser como ela.
3 A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e joias de ouro ou roupas finas. 4 Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus. 5 Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam cada uma a seu marido, 6 como Sara, que obedecia a Abraão e o chamava senhor. Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem lugar ao medo. (1Pe 3.3-6)
O segredo de Sara?
*  Sua esperança estava em Deus (mulher santa que esperava em Deus)
*  Sua beleza era o seu caráter que refletia a glória de Deus
*  Seu objetivo era fazer de seu lar um refúgio e um reflexo da glória de Deus
A raiz de tudo, entretanto, é o coração que espera em Deu e que por isso lança fora todo o medo:
5 Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam cada uma a seu marido, 6 como Sara, que obedecia a Abraão e o chamava senhor. Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem lugar ao medo. (1Pe 3.5-6)
* Lança fora o medo de ser ridicularizada por priorizar o caráter e não os cosméticos
* Lança fora o medo de ser inferiorizada por buscar ser mulher submissa e auxiliadora idônea e mãe dedicada
* Lança fora o medo da opinião pública em busca de ser mulher e mãe de Deus
E quanto aos pais, aos maridos, aos homens?
Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres [nas coisas comum do lar] e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações. (1Pe 3.7)
E quanto a todos nós?
Sujeitemo-nos a Cristo e uns aos outros em amor (Ef 5.15-21)!
Só assim seremos pessoas melhores, mães melhores, cônjuges melhores, amigos melhores, irmãos melhores, etc.
Em Cristo,
Edmilson Santos

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