quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A DOR DO ABANDONO



“Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.”
II Timóteo 4:10

“As dores do abandono”. Um dos mais terríveis sentimentos experimentados pelo ser humano é o de rejeição. Todos, em algum momento de nossas vidas o vivenciamos em algum grau. Consiste em sentir-se não querido, não amado, não aceito, preterido, discriminado, humilhado. Provoca sensação de abandono e de depreciação. A rejeição pode ser real ou imaginária. A rejeição imaginária pode ser tão dolorosa que a rejeição real. Ocorre nos relacionamentos amorosos, na vida social, familiar ou no trabalho. Você já se sentiu excluído? Rejeitado? Abandonado? De que forma? Em casa? No trabalho? Na igreja? Em Gn 2.18 está escrito que Deus afirmou que não era bom que o homem estivesse só, e desta constatação divina temos que, o sentimento da solidão faz muito mal ao homem.

A DOR DO ABANDONO

Segundo definição: Abandonar é deixar, desamparar, desprezar, renunciar, abrir mão de direitos, entregar-se.
Creio que como o apóstolo Paulo, muitos estão com esse grito de abandono preso na garganta e sofrem por terem experimentado alguma forma  de abandono.
O abandono traz um sentimento de perda, de impotência, de solidão, de baixa-estima, de pessimismo, de aniquilamento pessoal.

JESUS SENTIU A DOR DO ABANDONO

Quando vários discípulos, não suportando a profundidade de sua doutrina, o abandonaram. João 6:66
Na cruz, no momento que mais precisava, os seus discípulos o abandonaram, inclusive o apóstolo Pedro o negou três vezes. Poucos ficaram ao pé da cruz. Jesus sentiu no coração a dor do abandono do Pai e gritou: “Deus meu, Deus meu, Por que me desamparaste?” Mt 27:46

QUEM SÃO OS ABANDONADOS, HOJE?

A dor dos filhos abandonados. (Pelo divórcio, separação e necessidades). A dor dos pais abandonados. (em suas próprias casas, asilos e instituições de amparo). A dor das esposas  abandonadas . A dor dos parentes e famílias desamparadas. A dor dos irmãos desamparados. A dor dos amigos desamparados. A dor de Deus, quando o abandonamos.
“Porque dois males cometeram o meu povo: a mim me deixaram o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”.Jer 2:13

A dor dos que pensam que Deus os abandonou. Deus nunca abandona o homem; o homem é que o abandona. Deus não  abandona, porque ama.

“Com amor eterno eu te amei; por isso com benignidade te atraí”. Jer 31:3

“Mas Sião diz:” O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” Isaías 49:14, 15.

Para aqueles que se sentem abandonados por seus pais, Deus fala através do Salmista Davi, Sl 27:10 “Porque se meu Pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá”.

O QUE SE DEVE ABANDONAR

O pecado. Pv 28:13; “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”.
As más companhias. Pv 13:20 “Quem anda com sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mal.”.
O amor que  há a este século. II Tm 4:10 “Porque Demas tendo amado o presente século, me abandonou…”.

O QUE NÃO SE DEVE ABANDONAR

A confiança e a fé. Hb. 10:35 “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão”.
A congregação. (A igreja) Hb 10:25 “Não deixemos de congregar-nos como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quando vedes que o dia se aproxima”.
O primeiro amor da vida cristã. Ap 2:4 “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o primeiro amor”.
O amigo. Pv 27:10 Os pais. Ef 6:1, 2 Os filhosII Sm 21:9, 10 Rispa, um exemplo de mãe.  Os cônjuges. (Esposas e esposos) 

CONCLUSÃO

O exemplo de Demas não pode ser seguido. Muitos como o Apóstolo Paulo estão se sentindo abandonados, sentem-se sozinhos no meio de muita gente.
Talvez você tenha sentido a dor do abandono, dos amigos, esposo, esposa, pai, mãe, irmãos, filhos, ou do próprio Deus. Quero te dizer: Deus nunca te abandonou! Ele espera que você se volte para Ele, confessando seus pecados, e o reconhecendo-o como Salvador.

Em Cristo,
Edmilson Santos

sábado, 26 de janeiro de 2013

QUAL É O PAPEL DA ESPOSA NO MINISTÉRIO?

Por: Família pastoral

Um papel de extrema importância! A esposa deve ser uma ajudadora, e não um impedimento. Um Deus soberano, ciente de que chamara tal pessoa para o ministério, irá conduzi-lo a escolher uma esposa que seja uma adjutora, cordata e incentivadora. As agruras do ministério já são por demais difíceis para que se acrescente o fardo de um lar dividido. Se um casal de noivos não concorda quanto ao chamado para o ministério, é melhor que o noivado seja interrompido. Ambos devem orar pela orientação de Deus e esperar até que haja paz e segurança em seus corações. “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3.3)

Quando o casal já se uniu em matrimônio, a questão fica mais complicada, mas se a esposa for uma boa dona de casa e uma companheira carinhosa, não haverá problema algum. A esposa do pastor é, antes de tudo, uma guardiã do lar; ela não precisa ser uma hábil anfitriã, uma instrumentista talentosa ou uma professora competente. Se puder manter o lar em seu curso, de modo que o marido possa cumprir suas obrigações ministeriais, terá cumprido sua mais importante função.

Infelizmente, existem mulheres que se esquecem do esposo, dos filhos e da casa e passam o dia em um escritório dentro do prédio da igreja. Isso é triste, pois enquanto ela está "edificando" o Reino, o seu casamento, sua casa, sua família estão sendo destruídos aos poucos, e ela nem percebe. Antes de Edificar a casa de Deus, nós precisamos edificar a nossa.

Quando Deus chama o pastor para trabalhar na obra, Deus não chama apenas o pastor, Ele chama toda a família. Então a esposa tem o mesmo chamado do marido, o mesmo coração, mas tem funções diferentes. Nem toda esposa de pastor é pastora, embora muitas vezes o marido e a igreja cobrem que ela desempenhe esse papel.

A igreja sempre vai cobrar da esposa do pastor 1001 utilidades. Ela tem que cantar no louvor, profetizar, ter visões, tem que cuidar das crianças, tem que estar todo o tempo com o pastor e fazer visitas com ele, é isso que eles vão querer. (Elas não conseguiram).

Conheço esposa de pastor de igreja, que estão fazendo tratamento por causa do stress, problemas emocionais, pois não conseguiram lidar com tantas cobranças. Acham que estão em débito com a igreja, ou com o marido, ou com os filhos. Elas não conseguem fazer o que precisam, ou o que Deus espera de cada uma delas.

OBS: Ser boa companheira também fala de questões íntimas, de prazer sexual. A questão íntima é uma área que precisa DA MAXIMA ATENÇÃO. Algumas mulheres acham que por seus maridos serem crentes jamais irão traí-las e negligenciam a questão sexual e levam uma vida conjugal ruim, insatisfatória.

Atenção esposas! Olhem bem se o seu papel está sendo bem administrado. Se há dúvida, pare agora e reavalie suas atitudes. Pr. Josué Gonçalves tem uma frase que sempre resume tudo: “NENHUM SUCESSO JUSTIFICA O FRACASSO DE UMA FAMÍLIA”.

Atenção maridos! Essa é para nós, que venhamos a ajudar nossas esposas a cumprirem seu papel, não exigindo além do que elas possam carregar...

Em Cristo,
Edmilson Santos  

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A igreja como agente transformador na história

Por: Hernandes Dias Lopes

A IMPORTÂNCIA DA PREGAÇÃO  PARA O CRESCIMENTO SAUDÁVEL DA IGREJA


Neemias 8 é um grande modelo da pregação expositiva que produz o verdadeiro crescimento espiritual.
Martin Lloyd-Jones disse que a pregação é a tarefa mais importante do mundo. A maior necessidade da igreja e a maior necessidade do mundo.
Calvino entendia que o púlpito é o trono de onde Deus governa a sua igreja.
I. O AJUNTAMENTO PARA OUVIR A PALAVRA DE DEUS – v. 1-2
1. É espontâneo – v. 1
Deus moveu o coração do povo para reunir-se para buscar a Palavra de Deus. Eles não se reuniram ao redor de qualquer outro interesse. Hoje o povo busca resultados, coisas, benefícios pessoais e não a Palavra de Deus. Querem as bênçãos de Deus, mas não Deus. Têm fome de prosperidade e sucesso, mas não têm fome da Palavra.
2. É coletivo – v. 2,3
Todo o povo: homens e mulheres reuniram-se para bsucar a Palavra de Deus. Ninguém ficou de fora. Pobres e ricos, agricultores e nobres, homens e mulheres. Eles tinham um alvo em comum, buscar a Palavra de Deus. Precisamos ter vontade de nos reunir não apenas para ouvirmos cantores famosos ou pregadores conhecidos, mas reunirmo-nos para ouvirmos a Palavra de Deus. O centro do culto é a pregação da Palavra de Deus.
3. É pontual – v. 3
O povo todo estava presente desde o nascer do sol. Eles se preparam para aquele grande dia. Havia expectativa no coração deles para ouvir a lei de Deus. A Palavra precisa ser prioridade para sermos pontuais.
James Hunter diz que uma pessoa que se atrasa sistematicamente para um compromisso transmite várias mensagens: 1) O tempo dela é mais importante do que o dos outros; 2) As outras pessoas que ela vai encontrar não são muitos importantes para ela; 3) Ela não tem o cuidado de cumprir compromissos.
4. É harmonioso – v. 1
“Todo o povo se ajuntou como um só homem” (v.1). Não havia apenas ajuntamento, mas comunhão. Não apenas estavam pertos, mas eram unidos de alma. A união deles não era em torno de encontros sociais, mas em todo da Palavra de Deus.
5. É proposital – v. 1
“e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel” (v. 1). O propósito do povo era ouvir a Palavra de Deus. Eles tinham sede da Palavra. Eles tinham pressa de ouvir a Palavra. Não era qualquer novidade que os atraía, mas a Palavra de Deus.
II. A SUPREMACIA DA PALAVRA DE DEUS
1. O pregador precisa estar comprometido com as Escrituras – v. 2,4,5
Esdras era um homem comprometido com a Palavra (Esdras 7:10). Eles não buscam alguém para lhes contar bonitas experiências, mas eles procuram um fiel expositor das Escrituras.
A maior necessidade da igreja é de homens que conheçam, vivam e preguem a Palavra de Deus com fidelidade. A pregação é a maior necessidade da igreja e do mundo. A pregação é a tarefa mais importante que existe no mundo.
O impacto causado pela leitura da Palavra de Deus por Esdras é comparado ao impacto da Bíblia na época da Reforma do século XVI.
Precisamos nos tornar o povo “do livro”, “da Palavra”. Não há reavimamento sem a restauração da autoridade da Palavra.
Exemplo: Milagres X Palavra – Atos 2.
2. O pregador precisa estar comprometido com o Deus das Escrituras
a) Piedade – A vida do pregador é a vida da sua mensagem. Só prevalece em público, quem prevele em oração na intimidade. David Larsen disse que é mais importante ensinar um pregador a orar do que a pregar. Sem oração não há pregação de poder.
b) Fome de Deus – oração e jejum – o pregador é um homem em fogo. Se ele não arder no púlpito o povo não poder. Moody disse que deveríamos acender uma fogueira no púlpito. O pregador precisa ter mais fome de Deus do que de livros.
c) Fome da Palavra – O pregador precisa ser um estudioso. Quem não gosta de ler, certamente não deve ter o chamado para o ministério. Paulo fala que precisamos nos afadigar na Palavra.
d) Paixão – O pregador é um homem diz como Paulo (At 20:24). É como John Bunyan que prefere a prisão ao silêncio. O pregador e o ator Magready. David Hume e George Whitefield.
3. O povo precisa estar sedento das Escrituras – v. 1,3
A Bíblia é o anseio do povo. Eles se reúnem como um só homem (v. 1), com os ouvidos atentos (v. 3), reverentes (v. 6), chorando (v. 9) e alegrando (v. 12) e prontos a obedecer (v. 17).
Eles querem não farelo, mas trigo. Eles querem pão do céu. Eles querem a verdade de Deus. Eles buscaram pão onde havia pão.
Muitos buscam a Casa do Pão e não encontram pão. São como Noemi e sua família que saíram de Belém e foram para Moabe, porque não havia pão na Casa do Pão. Quando as pessoas deixam a Casa do Pão encontram a morte. Há muita propaganda enganosa nas igrejas: prometem pão, mas só há fornos frios, prateleiras vazias e algum farelo de pão.
4. Atitudes do povo em relação às Escrituras
a) Ouvidos atentos (v.3) – O povo permaneceu desde a alva até ao meio-dia, sem sair do lugar (v. 7), com os ouvidos atentos. Não havia dispersão, distração, enfado. Eles estavam atentos não ao pregador, mas ao livro da lei. Não havia esnobismo nem tietagem, mas fome da Palavra.
b) Mente desperta (v. 2,,3,8) – A explicação era lógica, para que todos entendessem. O reavimento não foi um apelo às emoções, mas um apelo ao entendimento. A superstição irracional era a marca do paganismo. Oséias 4:6: “O povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento”.
c) Reverência (v.5) – “Esdras abriu o livro à vista de todo o povo, porque estava acima dele; abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé”. Essa era uma atitude de reverência e respeito à Palavra de Deus. Esse púlpito elevado não era para revelar a infalibidade do pregador, mas a supremacia da Palavra.
d) Adoração (v.6) – Esdras ora, o povo responde com um sonoro amém, levanta as mãos e se prostra para adorar. Onde há oração e exposição da Palavra, o povo exalta a Deus e o adora.
III. A PRIMAZIA DA PREGAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
1. Ler o texto das Escrituras – v. 2,3,5
A leitura do texto é a parte mais importante do sermão. O texto é a fonte da mensagem e a autoridade do mensageiro. O sermão só é sermão se ele se propõe a explicar o texto.
2. Explicar o texto das Escrituras – v. 7,8
O Cristianismo é a religião do entendimento. Ele não nos rouba o cérebro. O sincretismo religioso anula a razão.
Pregar é explicar o texto. A mensagem é baseada na exegese, ou seja, tirar do texto, o que está no texto. Não podemos impor ao texto, nossas idéias. Isso é eixegese.
Calvino dizia que pregação é a explicação do texto. O púlpito é o trono de onde Deus governa a sua igreja.
Lutero dizia que existe a Palavra de Deus escrita, a Palavra encarnada e a Palavra pregada.
Muitos hoje dizem: “Eu já tenho o sermão, só falta o texto”. Isso não é pregação. Deus não tem nenhum compromisso com a Palavra do pregador, e sim com a sua Palavra. É a Palavra de Deus que não volta vazia e não a Palavra do pregador.
3. Aplicar o texto das Escrituras – v. 9-12
O sermão é uma ponte entre dois mundos: o texto e o ouvinte. Precisamos ler o texto e ler o povo. Não pregamos diante da congregação, mas à congregação. Onde começa a aplicação, começa o sermão.
Há um grande perigo da chamada heresia da aplicação. Se não interpretamos o texto corretamente, vamos aplicá-lo distorcidamente. Vamos prometer o que Deus não está prometendo e corrigir quando Deus não está corrigindo. Exemplo: o mel de Sansão.
A exposição e a aplicação da Palavra de Deus produziu na vida do povo vários resultados gloriosos.
IV. OS EFEITOS DA PREGAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
1. Atinge o Intelecto – v. 8
A pregação é diriga à mente. O culto deve ser racional. Devemos apelar ao entendimento (v. 2, 3,,8,12). John Stott disse que crer é também pensar. Nada empolga tanto como estudar teologia. O conhecimento da verdade encha a nossa cabeça de luz. O povo que conhece a Deus é forte e ativo (Dn 11:32).
2. Atinge a Emoção – v. 9-12
a) Choro pelo pecado (v. 9) – A Palavra de Deus produz quebrantamento, arrependimento, choro pelo pecado. O verdadeiro conhecimento nos leva às lágrimas. Quanto mais perto de Deus você está, mais tem consciência de que é pecador, mais chora pelo pecado. O emocionalismo é inútil, mas a emoção produzida pelo entendimento é parte do Critianismo. É impossível compreender a verdade sem ser tocado por ela.
b) A alegria da restauração (v. 10) – As festas deviam ser celebradas com alegria (Dt 16:11,14)). A Alegria tem três aspectos importantes: 1) Uma origem divina – “A alegria do Senhor”. Essa não é uma alegria circunstancial, momentânea, sentimental. É a alegria de Deus, indizível e cheia de glória. 2) Um conteúdo bendito – Deus não é apenas a origem, mas o conteúdo dessa alegria. O povo regozija-se não apenas por causa de Deus, mas em Deus: sua graça, seu amor, seus dons. É na presença de Deus que há plenitude de alegria. 3) Um efeito glorioso – “A alegria do Senhor é a nossa força”. Quem conhece esta alegria não olha para trás como a mulher de Ló. Quem bebe da fonte das delícias de Deus não vive cavando cisternas rotas. Quem bebe das delícias de Deus não sente saudades do Egito. Essa alegria é a nossa força. Foi essa alegria que Paulo e Silas sentiram na prisão. Essa é a alegria que os mártires sentiram na hora da morte.
3. Atinge a vontade – v. 11-12
a) Obediência a Deus (v. 12) – O povo obedeceu a voz de Deus e deixou o choro e começou a regozijar-se.
b) Solidariedade ao próximo (v. 12) – O povo começou não apenas a alegrar-se em Deus, mas a manifestar seu amor ao próximo, enviando porções àqueles que nada tinham. Não podemos separar a dimensão vertical da horizontal no culto.
V. A OBSERVÂNCIA DA PALAVRA DE DEUS – v. 13-18
1. A liderança toma a iniciativa de observar a Palavra de Deus – v. 13-15
Esdras no dia seguinte organiza um estudo bíblico mais profundo para a liderança (8:13). Um grande reavivamento está acontecendo como resultado da observância e obediência à Palavra de Deus. Essa mudança é iniciada pelos líderes do povo.
Havia práticas que haviam caído no esquecimento. Eles voltaram à Palavra e começaram a perceber que precisavam ser regidos pela Palavra. A Escritura deve guiar a igreja sempre!
A primeira tentação do diabo não foi sobre sexo ou dinheiro, mas suscitar dúvidas acerca da Palavra de Deus.
2. Os liderados obedecem a orientação da Palavra de Deus – v. 16-18
Toda a liderança e todo o povo se mobiliza para acertar a vida de acordo com a Palavra. Havia uma unanimidade em buscar a Palavra e em obedecê-la.
Esse reavivamento espiritual foi tão extraordinário que desde Josué, ou seja, há 1.000 anos que a Festa dos Tabernáculos nunca tinha sido realizado com tanta fidelidade ao ensino das Escrituras. Essa festa lembrava a colheita (Ex 34:22) e a peregrinação no deserto (Lv 23:43). Em ambas as situações o povo era totalmente dependentes de Deus.
Se queremos restauração para a igreja, precisamos buscar não as novidades, mas voltarmo-nos para as Escrituras.
3. A alegria de Deus sempre vem sobre o povo quando este obedece a Palavra de Deus – v. 10,17b
“A alegria do Senhor é a vossa força” (v.10) e “…e houve mui grande alegria” (v.17b). O mundo está atrás da alegria, mas ela é resultado da obediência à Palavra de Deus. O pecado entristece, adoece, cansa. Mas, a obediência à Palavra de Deus traz uma alegria indizível e cheia de glória.
Um povo alegre é um povo forte. A alegria do Senhor é a nossa força. Quando você está alegre, a força de Deus o entusiasma!
CONCLUSÃO
Resultados gloriosos são colhidos quando o povo se volta para a Palavra de Deus:
a) Confissão de Pecado – NO capítulo 9 vemos uma das mais profundas orações da Bíblia onde Neemias confessa o seu pecado e o pecado do seu povo. Sempre que a Palavra é exposta há choro pelo pecado e abandono do pecado.
b) Aliança com Deus e reavimento – No capítulo 10, os líderes e o povo fazem uma aliança com Deus de quem deixariam seus pecados e andariam com Deus. E então, houve um grande reavivamento espiritual que levantou a nação.
Em Cristo,
Edmilson Santos