domingo, 20 de novembro de 2011

Ser Pai Um Grande Desafio (parte 4)


Hoje estaremos finalizando esta série de estudo sobre a arte de ser pai...

V. Os dois Extremos da Paternidade:

A. A Paternidade autoritária:
 
1. O pai autoritário gosta de mandar, mas não gosta de cumprir o que ele mesmo ordena;
2. As ameaças acabam fazendo a criança obedecer, mais um dia ela sonha em se libertar; 

B. A paternidade permissiva:
 
1. É a suspensão das regras ou o relaxamento delas;
2. O objetivo é a felicidade da criança e não a sua santidade;
3. Entre os males de um pai permissivo está a omissão da disciplina: I Re 1:6;
4. Esse tipo de paternidade produziu uma sociedade como a nossa:
Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal." (Ec 8:11). 

C. O Pai deve evitar os extremos da seguinte forma: 
 
1. Disciplinando coma vara;
2. Treinando-os na Palavra;
3. Dando instruções quando eles tiverem que agir por si mesmos;
4. Esperar a amizade na fase adulta;

VI. O bom pai busca sempre o que é espiritualmente melhor para o seu filho: 
 
A. Treiná-lo em obedecer a ordem de Deus;
Abraão no sacrifício de Isaque;
B. Buscar o que é melhor para sua vida:
Como Abraão deu ordens específicas a seu servo quanto a busca de uma esposa à Isaque;
C. Prever brigas e discussões buscando evitar todas elas:
A forma que Abraão repartiu seus bens entre seus filhos; (Gn 25:5-6);

VII. A Coisa mais difícil para um pai: !Reconhecer que está errado
 
Davi, por exemplo, ficou cinco anos sem conversar com seu filho; 2Sm 14:28;
Escondia seus erros atrás do autoritarismo. Fez isso com praticamente todos os seus filhos;
Na verdade, a família foi o calcanhar de Aquiles de Davi

Conclusão

Existem homens que almejam missões surpreendentes. Existem outros que sonham com conquistas extraordinárias.

Existem os que planejam ter sobre si os olhos do mundo.

No entanto, a missão mais surpreendente, a conquista mais extraordinária é a da paternidade responsável.

E o olhar mais importante é o de um pequeno (filho) que espera, ao final do dia, na porta de casa e sorri, corre e grita ao descobrir o vulto alto e forte que se aproxima: oi, pai, que bom que você chegou.

Que Deus nos de sabedoria para sermos pais, segundo o coração de Deus.

Em Cristo,
Edmilson Santos

sábado, 19 de novembro de 2011

Ser Pai, Um Grande Desafio (parte 3)


Dando continuidade a esta série de estudo sobre a arte de ser pai...

IV. Na Arte de ser pai, o que mais conta é: O EXEMPLO
As palavras voam, a escrita fica, e o exemplo arrasta? Tt 2:7
Em tudo te dá, por exemplo, de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade..." 

A. Eis uma constante: As histórias se repetem dentro da família
B. O pai Abraão produziu um filho que fazia tudo o que ele fez:
1. As coisas certas foram copiadas:
a) Como adorar ao Senhor; 12:8; e 26:25;
b) Orar ao Senhor; 18:22 c/ 24:63; 25:21;
c) Amar a paz; 13:8; c/ 26:15;
d) Não ser ganancioso; 14:21-24;

2. Mas as coisas erradas também foram copiadas:
Como por exemplo, ir para o Egito e quase perder a família;
A. Há algo no coração dos filhos que o pai precisa conquistar:
O amor, a confiança e o respeito de seus filhos;
B. A influência de suas ações: 

1. Fazer com que os filhos percebam que ele tem o temor do Senhor: (respeito pelas autoridades, pela igreja, pela Bíblia); criai-os na disciplina e instrução do Senhor Ef 6:4;
2. Gastar tempo com seu filho;
3. Verbalizando seus compromissos, a ponto dos filhos perceberem que o que o pai disse ele cumprirá no Senhor;
4. Demonstração de amor e carinho pela esposa. Isso tira o medo e o temor que os filhos tendem a ter dos pais;
5. Respeitar o mundo particular de seus filhos (principalmente quando jovens). Isso faz o filho convidar o pai a seu mundo particular;
6. Dar a liberdade de fracassar;
7. Ser o encorajador da família;
8. Rotineiramente abraçá-los e beijá-los, como fez o pai do pródigo e todos os bons pais da Bíblia...

Em Cristo,
Edmilson Santos

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ser Pai, Um Grande Desafio (parte 2)


Dando continuidade a esta série de estudo sobre a arte de ser pai...

II. De acordo com a Bíblia o Pai é o líder da família: 1Co 11:3; 

Quero que saibais que Cristo é o cabeça de todo o homem, e o homem o cabeça da mulher?
A. Como líder lhe compete: chefiar, orientar e guiar sua família;
B. Como líder ele vai escolher que rumo a sua família tomará:
C. Como líder deve entender que suas decisões afetam toda a família: 

Abraão por descuido chegou a liderar sua família para o Egito, e com essa atitude, quase perdeu sua esposa;
Já em outro episódio, sabiamente ele guiou sua família para longe dos pecados de Sodoma e Gomorra, ao contrário de seu sobrinho, vindo este perder os seus;

D. Como líder ele deve entender que será seguido:
O filho faz tudo que vê o pai fazer..."

III. O pai segundo Deus é primeiro: Um marido segundo Deus? Gn 2:24; 
 
A. Infelizmente esse valor tem sido invertido;
B. Deus ensina que a esposa é uma só carne, e que os filhos devem deixar seu pai e sua mãe. Sem aprender essa lição nenhum pai será um bom pai;
C. Portanto, o pai que menospreza à mãe quanto aos filhos, ou centraliza os filhos como únicos objetos de valor, não é um líder segundo Deus;
D. Porque centralizar filhos antes da esposa é errado?
1. Cria neles uma falsa sensação de poder (ele comandam a família);
2. Faz com que o bem estar da criança esteja acima de sua santidade;
E. A necessidade básica de um filho é saber que ela pertence a um mundo são e seguro, e só um matrimônio forte é capaz de criar tal sensação...

Em Cristo,
Edmilson Santos

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ser Pai, Um Grande Desafio (parte 1)


No dia das mães aprendemos da Palavra de Deus que, não bastava ser mãe, era preciso ser uma mãe segundo a Bíblia, e hoje, com semelhante tema, aprenderemos da palavra de Deus que não basta ser pai, é preciso ser um pai segundo a Palavra do Senhor.

I. A Primeira coisa que um pai deve fazer é: Compreender e aceitar a alta posição que Deus lhe deu?
A. A natureza humana está à procura de coisas grandes, e grandes realizações. As posições mais elevadas são as mais cobiçadas:
1. Querem ter um grande nome e uma boa fortuna;
2. Querem ser respeitados pelos seus talentos ou posses;
B. Deve o homem compreender que ser um pai segundo Deus é a posição mais honrosa que ele pode chegar;
C. Deve o homem querer e aceitar com alegria, ser um  pai de família;
Abraão queria ser pai; Gn 15:2;
Abraão ficou extremamente feliz quando Deus lhe disse:
Serás pai..." 17:4; e !Então Abraão caiu sobre o seu rosto e riu-se? v. 17;
D. É triste quando nos deparamos com qualquer destas duas situações:
1. Primeiro: O pai que não compreendeu sua posição diante de Deus;
2. Segundo: O pai que não aceita ser pai;
Como Davi, que queria cobrir sua culpa com a capa do engano;

Em Cristo,
Edmilson Santos

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O FEMINISMO: BENÇÃO OU MALDIÇÃO?


Por William O. Einwechter

O feminismo é um movimento radical. Como tal, ele atinge até as raízes do relacionamento entre homem e mulher, e busca alterar a estrutura social e institucional, que é percebida como conflitante com as ideais e objetivos do feminismo. Janet Richards declara que “O feminismo é em sua natureza radical… nós protestamos primeiramente contra as instituições sociais… se considerarmos o passado não há dúvida de que toda a estrutura social foi planejada para manter a mulher inteiramente sob a dominação do homem.”[1] Sendo uma ideologia radical, o objetivo do feminismo é a revolução. Gloria Steinem fala pelas feministas quando diz: “Pregamos uma revolução, não apenas uma reforma. É uma mudança mais profunda que qualquer outra.”[2] Feministas querem criar uma “nova sociedade” onde as condições restritivas sociais do passado sejam para sempre removidas.[3] Quão bem sucedidas feministas foram em promover sua agenda de revolução social? Davidson diz: “Hoje, o feminismo é a ideologia de gênero da nossa sociedade. Desde as universidades até as escolas públicas, da mídia até as Forças Armadas, o feminismo decide as questões, determina os termos do debate, e intimida oponentes em potencial ao ponto do silêncio absoluto.”[4]

A instituição social que o feminismo tem mirado como uma das mais opressivas a mulher é a família tradicional. Por “família tradicional” queremos dizer a estrutura familiar desenvolvida na sociedade Ocidental, sob a influência direta do Cristianismo e a Bíblia. Na família tradicional, o homem é o cabeça do lar e o responsável por prover as coisas necessárias para o sustento da vida. A mulher é a “mantenedora do lar”, e sua principal responsabilidade é o cuidado com as crianças. A família tradicional assim definida é de acordo com o plano bíblico para o lar. Feministas odeiam a família que é padronizada de acordo com a Palavra de Deus porque é contrária a tudo que aceitam como verdade. Portanto, seu objetivo é a destruição total da família tradicional. A feminista Roxanne Deunbar disse claramente: “Em última análise, queremos destruir os três pilares da sociedade de classes e castas – a família, a propriedade privada, e o estado.”[5] Feministas buscam subverter a família tradicional, e no seu lugar almejam uma instituição social radicalmente diferente que é moldada segundo o dogma feminista.

Quando consideramos a natureza radical do feminismo e da sua agenda para subverter a família que é estruturada segundo o modelo bíblico, seria sábio parar um pouco e refletir o quão bem sucedidas feministas tem sido em remodelar a família de acordo com o seu próprio desígnio. O fato é que na sociedade Ocidental o feminismo tem sido enormemente bem sucedido em destruir a família tradicional. A feminização da família já foi estabelecida! Por “feminização da família” queremos dizer o moldar da família de acordo com as crenças e objetivos do feminismo. Essa feminização ocorreu nos últimos trinta anos e com pouca oposição dos homens. Os homens sumiram amedrontados com as acusações feministas de sexismo, repressão, tirania e exploração, como um covarde fugiria diante de acusações de determinado inimigo em campo de batalha. Nada parece ter aterrorizado tanto os homens do que encaradas e palavras iradas de feministas.

Agora, quando dizemos que a feminização da família já foi estabelecida, não queremos dizer que as feministas alcançaram totalmente seus objetivos em relação à família. Queremos dizer, no entanto, que uma revolução na vida da família por influência feminista e de acordo com a ideologia feminista já foi estabelecida na sociedade ocidental. Hoje, a instituição social da família está mais alinhada com a visão de Betty Friedan do que com os ensinamentos do apóstolo Paulo. Isso representa um triunfo (pelo menos parcial) da visão radical feminista de revolução social.

A feminização da família é observada em pelo menos seis áreas:

1. O casamento foi desestabilizado, e o divórcio está numa crescente.

A “demonização” feminista do casamento fez do divórcio algo “socialmente e psicologicamente aceitável, através da ideia de que é uma possível solução para uma instituição defeituosa e já em seu leito de morte.”[6] O ensinamento bíblico que casamento é uma instituição divina e pactual que une homem e mulher para o resto da vida através de um voto sagrado (Gen. 2:18-24; Mat. 19:3-9) foi repudiado pela sociedade moderna. O conceito bíblico foi substituído pela noção de que casamento é uma mera instituição humana, e por isso imperfeita, e que o divórcio é uma forma aceitável de lidar com qualquer problema associado ao casamento.

2. A liderança masculina na família foi substituída por uma organização “igualitária” onde marido e esposa “compartilham” as responsabilidades da liderança na família.

A ideia bíblica de que o homem é o cabeça da família (1 Cor. 11:3-12; Ef. 5:22-23) e senhor do seu lar (1 Pe. 3:5-6) é considerada por feministas algo tirânico e bárbaro, um vestígio do homem primitivo e sua habilidade de dominar fisicamente sua parceira. Nos nossos dias, a esmagadora maioria de ambos homens e mulheres zombam da noção de que a esposa deve se submeter à autoridade do marido.

3. O homem como provedor foi rejeitado, e introduzido um novo modelo de responsabilidade econômica compartilhada.

A visão da nossa era é que o homem não é mais responsável do que a mulher por prover as necessidades financeiras da família. Feministas creem que o ensinamento bíblico que o homem é o provedor da família (1 Tim. 5:9) é parte de uma conspiração masculina para manter as mulheres sob seu domínio por fazerem delas economicamente dependentes dos homens.

4. A mulher como uma dona do lar de tempo integral é zombada, e a mulher que trabalha fora buscando realização e independência é agora a norma cultural.

O mandamento bíblico para que a mulher seja “dona do lar” (Tito 2:4-5) ou é desconhecido ou ignorado. Pessoas com a mentalidade feminista consideram algo indigno que uma mulher fique em casa e limite suas atividades à esfera do lar e da família. Uma carreira profissional é considerada mais conveniente e significante para as esposas e mães de hoje.

5. A norma bíblica da mulher como cuidadora de suas crianças foi substituída pelo ideal feminista de uma mãe que trabalha fora e deixa seus filhos na creche para que ela possa cuidar de outros assuntos importantes.

A responsabilidade da maternidade é vista em termos muito diferentes do que no passado. O chamado bíblico para a mãe de estar com suas crianças, amá-las, treiná-las, ensiná-las, e protegê-las (1 Tim. 2:15; 5:14) é rejeitado pela visão feminista de uma mulher que foi libertada de tais limitações sobre sua individualidade e realização própria.

6. A ideia de que uma família grande é uma “bênção” é rejeitada por uma noção de que uma família pequena de um ou dois filhos (e para alguns, nenhum filho) é muito melhor.

O conceito de “planejamento familiar” objetivando reduzir o número de crianças num lar é defendido por quase todos. O ensino bíblico de que uma família grande é sinal de bênçãos e da soberania de Deus (Salmo 127; 128) é ignorado por famílias modernas, até mesmo aquelas proclamando serem cristãs. A visão feminista que nós determinamos o número de crianças que nós teremos, e que nós somos soberanos sobre esse assunto é agora aceito sem questionamento. E é claro, essa suposta soberania humana sobre a vida e o nascimento leva a justificação do aborto, que é o maior controle de natalidade de todos.

Sim, a feminização da família foi estabelecida no Ocidente! O conceito cristão de família foi substituído pela ideia feminista de família: divórcio fácil substituiu a visão pactual do casamento; igualitarismo substituiu a liderança masculina; o homem e a mulher como provedores em parceria substituiu o homem como provedor; a esposa e mãe que trabalha fora do lar substituiu a mulher como dona do lar; a mãe como uma empregada profissional substituiu a mãe como cuidadora de suas crianças; “planejamento familiar” e “controle de natalidade” substituíram a grande família.

Dois fatores contribuíram significantemente para o sucesso do feminismo na subversão da estrutura e prática familiar que é baseada na Bíblia.

O primeiro fator é a covardia dos homens; sim, até mesmo homens cristãos. Até certo ponto é compreensível (mesmo assim vergonhoso) que homens não-cristãos se acovardassem diante das feministas e seus ataques contra eles e a família tradicional. Mas que homens cristãos, que tem a Palavra de Deus, igualmente tenham se rendido é realmente lamentável. Deus chamou homens para defenderam a Sua verdade no mundo e viverem Seus preceitos. Mas um olhar para o lar evangélico cristão mediano revelará que até mesmos eles foram largamente feminizados. Feministas radicais e anticristãs transformaram nossos lares, e os homens cristãos quase não objetaram contra isso, nem disputaram por esse santo território, que é o padrão familiar bíblico. E ainda, maridos e pais cristãos também demonstraram covardia ao serem incapazes de liderar e assumir a responsabilidade que Deus os entregou. Eles estiveram mais que dispostos a abrir mão da carga total de liderança e provisão para suas famílias; eles estiveram mais que alegres de compartilhar (ou despejar) essas cargas com (ou sobre) suas esposas. A família foi feminizada porque homens cristãos abandonaram seus postos.

O segundo fator é o silêncio e a passividade da igreja. A feminização da família ocorreu em boa parte porque a igreja na maior parte do tempo esteve em silêncio sobre a questão. A igreja não resistiu os ataques feministas com a espada da Palavra de Deus. Ao invés disso, e vergonhosamente, a igreja abandonou seu posto diante da investida feminista, e na verdade até absorveu várias ideias feministas. A igreja vem sendo cúmplice ao ensinar coisas como um casamento igualitário, “planejamento familiar”, e por apoiar a ideia de mulheres profissionais e mães trabalhando fora. Muito da culpa deve ser depositada aos pés de pastores e anciãos que ou foram enganados ou se acovardaram de pregar ou se posicionar pela verdade concernente à família como Deus a revelou na Sua Santa Palavra. Feministas tem sido bem sucedidas em alterar a família porque a igreja falhou em viver e ensinar a doutrina bíblica positiva sobre a família e não expôs, denunciou, e respondeu as mentiras das feministas.

Qual deve ser a nossa resposta como cristãos diante da feminização da família? Nossa resposta começa com o reconhecimento de que isso aconteceu. Negar o fato não nos fará bem algum. Então, devemos assumir a tarefa de “desfeminização” da família e da “re-Cristianização” da família. Essa tarefa é o dever de cada família cristã individualmente; mas é principalmente o dever de maridos e pais cristãos que foram escolhidos por Deus como líderes de seu lar. Homens devem liderar através de preceitos e exemplos na erradicação de todos os aspectos da influência feminista da vida e estrutura de suas famílias, e a restaurar segundo o padrão bíblico. Homens devem ser homens e tomar sobre si a carga total da responsabilidade confiada a eles por Deus. Homens devem parar de se intimidar com a retórica feminista e devem promover a ordem de Deus em suas famílias sem receio.

A tarefa de reconstrução da família de acordo com a Palavra de Deus também faz necessário que a igreja ensine fielmente o que a Bíblia diz sobre a família, e em muitos casos, a alterarem a estrutura de suas igrejas e ministérios (que também foram feminizados) para fortalecerem a família em vez de miná-la. Faz-se necessário que pastores e anciãos respeitam a instituição pactual da família, e parem de entregar o senhorio de suas famílias, e parem de perseguir aqueles homens que buscam uma “desfeminização” das suas próprias famílias. Faz-se necessário que pastores e anciãos sejam um exemplo para o rebanho na “desfeminização” das suas próprias famílias. E faz-se necessário que professores e pregadores com a coragem e a convicção de João Knox e João Calvino exponham as mentiras venenosas do dogma feminista e declararem e defendam o padrão bíblico para a família desde o púlpito.

Em Cristo,
Edmilson Santos
 
Notas:
1. Citado por Michael Levin em Feminism and Freedom [Feminismo e Liberdade] (New Brunswick, 1988), p. 19.
2. Idem.
3. Idem.
4. Nicholas Davidson, “Prefácio”, em Gender Sanity [Sanidade de Gênero], ed. Nicholas Davidson (New York, 1989), p. vi.
5. Citado por Rita Kramer em “The Establishment of Feminism” [Estabelecendo o Feminismo], em Gender Sanity [Sanidade de Gênero], p. 12 (ênfase acrescentada).
6. Levin, Feminism and Freedom [Feminismo e Liberdade], p. 277.

Tradução: Isaac Barcellos
Original: [ Darash Press ]
Fonte: [ Monergismo ]
Via: [ Ministério Batista Beréia ]

sábado, 5 de novembro de 2011

VIDA FINANCEIRA A DOIS

Grande parte dos problemas de relacionamento entre marido e mulher começa no dinheiro no excesso ou na falta dele. Quando a renda do casal não dá conta dos gastos do mês, o dia-a-dia tende a uma desagradável monotonia e qualquer proposta mais romântica que envolva gastos é cortada pela raiz. As dificuldades decorrentes dessa escassez geram conflitos entre os cônjuges, que nem sempre percebem que o problema é financeiro.

Por outro lado, quando a renda do casal é maior, raramente marido e mulher chegam a um acordo sobre seus hábitos de consumo e sobre a melhor maneira de administrar as finanças, o que também origina conflitos. Um reclama dos hábitos perdulários do outro, que, por sua vez, acha que muitas conquistas familiares estão sendo adiadas em razão dos desperdícios do parceiro. E os motivos para confrontos e discussões explosivas vão se acumulando.

Qual é o perfil de vocês?

Há basicamente cinco estilos de como lidar com o dinheiro. Vejam em qual vocês se enquadram.

POUPADORES: sabem que é importante guardar e, por isso, não se importam nem um pouco em restringir ao máximo os gastos atuais, para poupar o que for possível e conquistar a independência com muito dinheiro. Nem sempre suas intenções são compreendidas; frequentemente recebem críticas por serem mesquinhos ou avarentos, verdadeiros "Tios Patinhas". Pontos fortes: disciplina e capacidade de economizar. Pontos fracos: conformismo com um padrão de vida simples, restrições a novas experiências.

GASTADORES: para estes, a vida é medida pela largura, não pelo comprimento. É importante viver bem hoje, pois o amanhã pode não existir. Gastam toda a renda, às vezes um pouco mais. Gostam de ostentar, destacam-se pelas roupas caras, não se sentem incomodados em encarar um financiamento se o objetivo é ser feliz. A poupança acumulada, quando existe, é só para a próxima viagem. Seu estilo de vida faz sucesso entre os amigos. Pontos fortes: hábitos pouco rotineiros, abertura a novas tendências, muitos hobbies. Pontos fracos: insegurança em relação ao futuro, dependência extrema da estabilidade no emprego, aversão a controles, orçamentos e contas.

DESCONTROLADOS: não sabem quanto dinheiro entra nem percebem quando sai da conta. A cada mês, parece que o dinheiro dura menos. Estão sempre cortando gastos, mas nunca é o suficiente. Usam com freqüência o cheque especial ou pagam a conta do cartão de crédito apenas parcialmente, por falta de fundos. Em casa, não há a menor chance de se sentarem e se organizarem, pois têm coisas mais importantes para fazer. Pontos fortes: é possível identificar algum? Pontos fracos: indisciplina, propensão a conflitos, pagamento desnecessário de juros, desorientação.

DESLIGADOS: gastam menos do que ganham, mas não sabem exata-mente quanto. Poupam o que sobra, quando sobra. Viajam ou trocam de carro quando atingem um valor mais alto nos investimentos. Se não têm dinheiro na conta, parcelam a compra. Quando os extratos do banco chegam, vão para a gaveta sem ao menos ser abertos. A fatura do cartão de crédito é uma surpresa todo mês. Sempre acham que ainda é cedo para pensar em aposentadoria. Pontos fortes: folgas financeiras, espaço para reduzir gastos, se necessário. Pontos fracos: incapacidade de estipular e atingir objetivos, resistência a planos que exijam disciplina.

FINANCISTAS: são rigorosos com o controle de gastos, com o propósito de economizar. Nem sempre o objetivo é poupar; às vezes pretendem acumular para poder comprar mais pagando menos. Elaboram planilhas, andam com calculadora e lista de compras nos supermercados e shoppings, fazem estatísticas e projeções com quantidades e freqüência impressionantes. Entendem de investimentos, juros e inflação e são procurados por amigos e parentes para orientações. Pontos fortes: facilidade de desenvolver planos e colocá-los em prática, seleção crítica de investimentos, capacidade de empregar melhor o dinheiro. Pontos fracos: em geral são boicotados pela família, que não se conforma com tantas minúcias; se não souberem se fazer entender, tornam-se uns chatos.

Em Cristo,
Edmilson Santos

Extraído do livro: Casais Inteligente Inriquecem Juntos