segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mães de Joelhos Filhos de Pé!



O CAMINHO da oração, embora glorioso, não é fácil de ser percorrido. Muitos que se propuseram a ter uma vida fervorosa e intensa de oração desistiram no meio do caminho. Às vezes, é fácil começar; difícil é perseverar na oração. Não gostamos de orar. Orar é um dos mais árduos exercícios espirituais. É mais fácil ser um ativista do que uma pessoa consagrada à oração. Orar é uma das mais renhidas batalhas que travamos. Muitos são aqueles que falam de oração, mas poucos são os que oram. Muitos pregam sobre a oração, mas poucos são os que oram. Muitos são aqueles que dizem crer no poder da oração, mas poucos são os que oram efetivamente. Talvez você já tenha perdido o ânimo de orar. Talvez sua vida de oração seja tão pobre quanto a vida espiritual que você leva. Talvez você já teve uma vida de oração Mais  fervorosa, mas agora seu coração está seco e sua vida sem frutos. Talvez você se lembre dos dias em que sua alma banqueteava na presença de Deus, hoje há um vazio em seu coração.

Talvez você já foi uma reparadora de brechas, uma intercessora, mas agora você está como uma vinha murcha, precisando de restauração. Talvez você já lutou com Deus em favor dos seus filhos, já chorou por eles,  já jejuou em favor deles e batia constantemente junto aos portais da graça, clamando a Deus pela restauração dos seus filhos, mas hoje você está enfraquecida, sem esperança e em ânimo para prosseguir.

Mônica orou cerca de 40 anos pela conversão de eu filho Agostinho. Ele era um jovem devasso e completamente resistente ao Evangelho. Ela jamais desistiu de esperar um milagre de Deus na vida do seu filho. Noite e dia, ela clamava a Deu pela conversão dele. Depois de quase 40 anos de luta, de choro, de oração, Agostinho foi convertido. Ambrósio, amigo da família, disse que um filho de tantas lágrimas não poderia se perder. Agostinho foi o maior expoente da Igreja entre o período dos apóstolos e os reformadores. Ele foi o maior teólogo que a Igreja já produziu depois do apóstolo Paulo, fonte de inspiração para os grandes luminares da teologia reformada, como Lutero e Calvino.

A Bíblia fala de uma mãe que se apresentou a Jesus para clamar em favor da sua filha. Ela era uma gentia. Ela era uma estrangeira. Sua filha estava possessa de um espírito maligno, padecendo nas mãos iníquas dos demônios. Aquela mãe estava desesperada. Então, no auge da sua angústia, ela vai a Jesus. Ela encontrou vários obstáculos, mas perseverou em sua busca e não abriu mão da libertação da filha.

Em primeiro lugar, ela enfrentou a rejeição dos discípulos de Jesus que queriam que o Mestre a despedisse. Ela foi rejeitada por aqueles que deveriam acolhê-Ia. Ela foi incompreendida por aqueles que deveriam cercá-Ia de cuidado e amor. Ela foi expulsa por aqueles que deveriam abraçá-Ia.

Em segundo lugar, ela enfrentou o silêncio de Jesus. Diante do seu clamor, o Senhor nada lhe respondeu. O silêncio do Mestre muitas vezes é pedagógico. O silêncio de Jesus tem uma expressão poderosa e eloquente. O silêncio de Jesus testa nossa têmpera espiritual, prova o grau perseverança.

Em terceiro lugar, ela enfrentou a demora de Jesus. Jesus não a atendeu de imediato. Ela não
foi atendida no tempo que queria. A demora de Deus às vezes nos exercita no caminho da perseverança na oração.

Em quarto lugar, ela revelou profunda humildade em sua oração. Jesus disse que não é lícito tirar o pão dos filhos e lançá-Ios aos cachorrinhos. Ela não se exaspera, não perde o controle, não se insurge rebelada contra Jesus. Mas se humilha, dizendo: "Sim Senhor, mas os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa do seu senhor." Ela tem uma causa a defender. Tem uma necessidade a ser resolvida. Tem um pedido a ser feito. Ela não desiste e se recusa a ir embora de mãos vazias. Ela persevera na oração.

Em Quinto lugar, ela demonstrou profunda empatia em seu clamor. Ela não ora: "Senhor, socorre a minha filha, mas Senhor, socorre-me." O problema d a sua filha era o seu problema. A dor da sua filha era a sua dor. O drama da sua filha era o seu drama. Ela e sua filna eram uma só pessoa. Ela não faz um pedido mecânico, frio. Havia paixão em seu pedido. Havia urgência na sua voz. Havia amor no seu coração. É com essa intensidade de alma que devemos orar pelos nossos filhos.  Jesus não apenas enalteceu a sua fé, mas também atendeu-lhe o pedido e sua filha ficou liberta e curada.

Conclusão
Não desista de orar pelos seus filhos. Não abra mão de vê-Ios no altar de Deus. Você não gerou filhos para o cativeiro. Você não gerou filhos para a morte. Você não gerou filhos para povoar o inferno. Seus filhos são herança de Deus. Eles são filhos da promessa. Lute por eles, chore por eles, ore por eles, jejue por eles, até vê-Ios como coroas de glória nas mãos do Senhor.

Em Cristo,
Edmilson Santos

Extraído do livro Mães intercessoras (Hagnos)

terça-feira, 17 de abril de 2012

STF aprova aborto de anencéfalo; Pr. Silas Malafaia comenta


Por 8 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu autorizar a mulher a interromper a gravidez em casos de fetos anencéfalos, sem que a prática configure aborto criminoso. Durante dois dias de julgamento, a maioria dos ministros do STF considerou procedente ação movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), que tramita na Corte desde 2004.
Pr. Silas Malafaia comenta:
O meu comentário terá viés teológico, científico e jurídico. Teologicamente falando, a Bíblia, que é o livro de regra e fé do cristão, não abre mão nem no antigo, nem no novo testamento, para nenhum tipo de aborto. A Bíblia trata o feto como uma pessoa. Deus se fez homem na concepção (Lucas 1:31). O Salmo 139 mostra, de maneira espetacular, que antes da concepção Deus já tinha anotado tudo em seu livro, antes da existência de qualquer parte do nosso corpo (versículo 16b). Deus participou no ato da concepção (versículo 13); Deus me viu na fase embrionária (versículo 16a); Deus participou de todo o desenvolvimento da vida fetal. Dar a vida e tirá-la pertence a soberania de Deus. E como já falamos, todo indivíduo nasce para morrer, seja a um segundo após o parto ou com noventa anos de idade.
Na questão científica, o que precisamos entender é que o bebê no ventre da mãe é um ser independente, está em simbiose com a mãe por questões de nutrientes para o seu desenvolvimento. Na gestação o agente passivo é a mãe, o ativo é o bebê que está dentro dela. É ele que faz cessar os ciclos da mãe, que regula o líquido amniótico, em ultima instância determina a hora de vir ao mundo e está protegido por uma capsula para não ser expulso como corpo estranho. Por outro lado, na análise científica, o que ninguém quer ver e saber – porque isto faz parte de um jogo para aprovar qualquer tipo de aborto no futuro – é que o sofrimento da mulher que carrega por nove meses um bebê anencéfalo não dá para se comparar com o trauma pós aborto que essas mulheres carregam. Podem marcar toda a sua vida por questões gravíssimas na área psicológica e emocional.
Incentivo você a ler a matéria da psicóloga Marisa Lobo aqui no Verdade Gospel.
O sofrimento de uma mulher que dá a luz a uma criança anencéfala pode ser, no máximo, nove meses. Mas o sofrimento de uma mulher que faz qualquer tipo de aborto, pode ser por toda a vida.
Na questão jurídica, aborto no Brasil é crime. Jamais o STF poderia aprová-lo. É o congresso nacional que tem autoridade para legislar. Por fim, na China já se faz aborto para bebês com Síndrome de Down e uma campanha surda para abortar meninas. Daqui a pouco vamos fazer seleção de raça e abortar bebês com qualquer tipo de defeito. Como disse, o espírito de Hitler está no mundo da pós-modernidade. O ser humano está sendo coisificado. É uma “coisa” como qualquer outra coisa que possa ser descartada. Assista o vídeo do voto contrário do presidente do STF , ministro Cezar Peluso. Simplesmente irretocável e sensacional. Convido você também a ler os artigos de Reinaldo Azevedo (colunista do site da Veja) sobre o assunto. É uma paulada nos que defendem o aborto. 
Em Cristo, Edmilson Santos

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