O
preço do ministério cristão
Diferentemente
de muitos pregadores da atualidade, Jesus jamais falou que segui-lo seria algo
confortável e isento de sacrifícios. Ele jamais prometeu que aqueles que o
seguissem seriam cercados de prosperidade material e saúde física. Esta não era
a mensagem de Jesus. Ao contrário, ele fazia questão
de ressaltar que ser um crente traria consigo um custo que deveria ser calculado
por aqueles que estavam se voluntariando a segui-lo (Lc 14.25-33).
Jesus não estava
satisfeito de as pessoas o seguirem pelas razões erradas, sem se darem conta do
que realmente estavam fazendo e de como aquilo teria repercussões em sua vida pessoal
e social.
Vejamos alguns aspectos do que significava o discipulado
para Jesus:
1. Seguir o
Senhor Jesus o requer submissão (Mt 4.19; 10.24,25; Jo 15.14).
Não existe a opção
Jesus como Salvador ou como Senhor. As duas coisas estão unidas e são inseparáveis.
Os herdeiros do reino dos céus são conhecidos pela submissão ao senhorio de Deus
(Mt 7.21). Vidas sem compromisso não são a marca daqueles que nasceram
de novo.
2. Seguir o
Senhor Jesus implica discipulado (Mt 28.19,20; Lc 6.40).
Jesus não estava
interessado em atrair milhares de espectadores. Ele não entretinha o seu auditório para mantê-lo confortável
e animado. Jesus tinha em vista que aquele que o seguisse tivesse um
coração de discípulo, isto é, desejo de aprender, sede pela Palavra, paixão por
Deus e pelo seu reino e anelo por ser identificado com Cristo em palavras e, ações.
3. Seguir o
Senhor Jesus requer renúncia pessoal e priorização do reino de Deus em sua vida.
"Em
seguida dizia a todos: Se alguém quer vir após mim) negue-se a si mesmo" (Lc 9.23a).
Negar-se a si mesmo significa reconstruir
toda a vida e os projetos pessoais em torno da pessoa e dos interesses de Jesus
e do seu reino.
Seguir o Senhor
Jesus requer disposição para o sacrifício. “... tome cada dia a
sua cruz e siga-me" (Lc 9.23b).
Tomar a cruz significa
estar disposto a pagar o preço por estar seguindo a Cristo; o preço da incompreensão,
da zombaria e da perseguição por amor a Cristo. A cruz era instrumento de morte. Jesus nos convida a crucificarmos o EU e a levarmos sobre os nossos ombros a sua cruz, sabendo que muitas
vezes o mundo não nos entenderá e nos criticará. A isso devemos responder
vivendo uma vida marcada pela prática do bem, a fim de que as nossas boas obras
sejam um testemunho da alegria de servir a Jesus (Mt 5.16; 1Pe 2.11,12).
Conclusão
O ministério
cristão traz consigo diversos desafios para todos nós e, JESUS CRISTO jamais negociou sua mensagem a fim de atrair as multidões.
E assim todos nós devemos ter um compromisso com a palavra de Deus e com o Deus
da palavra.
Em
Cristo,
Edmilson
Santos
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