sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Seu filho auxilia na atividade de casa?


Como pais, sempre desejamos proporcionar aos nossos filhos uma vida melhor do que aquela que tivemos e a oportunidade de alcançarem condições melhores que as que temos, como adultos.
Nessa busca por conforto e uma vida melhor, tornou-se rara, em muitos lares, a participação dos filhos na realização de tarefas domésticas. Guardar a louça, lavar o quintal, estender ou recolher a roupa, arrumar o próprio quarto são atividades desconhecidas ou não praticadas por muitas crianças. Normalmente, são feitas por mães sobrecarregadas ou funcionárias domésticas. Seria essa, realmente, a melhor forma de educá-las?
Logicamente, discutir “a melhor forma de educar” pode trazer à tona questões muito delicadas, visto que essa “melhor forma” depende dos valores de cada família, das expectativas e propósito dos pais em relação aos filhos, e à concepção de mundo em que se baseiam. Portanto, essa não é uma tarefa simples.
No entanto, mesmo que não se possa avaliar “a melhor forma de educar”, podemos utilizar um parâmetro comum para aferir nossas ações. Posso afirmar que, pessoalmente, sou adepto ao modelo bíblico cristão para a construção dos meus valores pessoais, e eles norteiam os princípios adotados por minha família. No entanto, independente da visão adotada, acredito que a possibilidade de analisar os benefícios de determinadas práticas é sempre útil para provocar uma reflexão e, neste artigo, pretendo expor algumas contribuições da participação nas atividades domésticas para a formação do caráter e o desenvolvimento cognitivo das crianças.
DESENVOLVE A PRESTATIVIDADE
As crianças que ajudam em casa tornam-se pessoas prestativas. Uma escritora americana reconhecida por sua grande contribuição em diversas áreas, inclusive educação, afirma em um de seus livros que “enquanto [as crianças] ainda são pequenas, deve a mãe dar-lhes alguma tarefa simples para fazer, cada dia. Levará mais tempo para os ensinar do que fazê-la ela própria, mas lembre-se que deve, para a formação do caráter deles, deve ser lançado o fundamento da prestatividade. É essa prestatividade que prepara a pessoa para ser útil à família e à sociedade
EVITA COMPORTAMENTOS INADEQUADOS

De forma contundente, a prática mostra como a ocupação em atividade útil é necessária para preservar a criança e o adolescente de envolverem-se com companhias inadequadas e desenvolver hábitos prejudiciais. Quando comparamos a situação da infância hoje com a de nossos avós ou até mesmo alguns de nossos pais, vemos que eles não possuíam praticamente nenhum dos recursos que as crianças de hoje possuem. No entanto, atualmente, a insatisfação de muitas crianças em relação à escola e sua condição de vida, mesmo quando cercadas de conforto e brinquedos, é bastante preocupante. Seria essa insatisfação o resultado de não conhecerem a quantidade de esforços despendidos pelas gerações anteriores para que elas desfrutassem das condições que agora possuem?

Em Cristo,
Edmilson Santos

Fonte: Esperança.com

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

O Silêncio no Casamento

Como é possível que duas pessoas que prometeram se amar cheguem a ponto de ficar sem se falar por horas — ou até por dias? Elas dizem a si mesmas: ‘Pelo menos paramos de brigar.’ Mas isso não resolve o problema, e os dois se sentem mal com a situação.

POR QUE ACONTECE

Vingança. Algumas pessoas usam o silêncio para se vingar. Por exemplo, pense num marido que planejou o fim de semana sem consultar a esposa. Quando ela descobre, fica brava e diz que ele não teve consideração. Ele retruca dizendo que ela é sensível demais. A esposa sai pisando duro e fica emburrada. Por ficar em silêncio, é como se ela dissesse: “Você me magoou, então agora eu vou magoar você também.”

Manipulação. Alguns usam o silêncio para conseguir o que querem. Por exemplo, pense num casal que está planejando uma viagem, e a esposa quer levar os pais dela junto. O marido não concorda. “Você está casada comigo, não com seus pais”, diz ele. Daí, para de falar com a esposa, esperando que ela finalmente ceda e faça a vontade dele.

Naturalmente, isso não quer dizer que um casal não possa interromper uma conversa quando os ânimos estão ficando exaltados. Isso na verdade os ajudará a se acalmar antes que a situação saia do controle. A Bíblia diz que existe um “tempo para ficar quieto”. (Eclesiastes 3:7) Mas, quando é usado como meio de vingança ou manipulação, o silêncio com o tempo diminui o respeito que um tem pelo outro — além de não resolver o problema. Como você pode evitar que isso aconteça ao seu casamento?

 O QUE VOCÊ PODE FAZER

O primeiro passo é reconhecer que essa tática, na melhor das hipóteses, funciona apenas por um tempo. É verdade que cortar o diálogo pode satisfazer seu desejo de vingança ou obrigar a outra pessoa a fazer suas vontades. Mas é assim que você realmente quer tratar a pessoa a quem prometeu amar? Existem soluções melhores!

Tenha discernimento. A Bíblia diz que o amor “não se irrita facilmente”. (1 Coríntios 13:4, 5, Bíblia Fácil de Ler) Assim, se, num momento de irritação, seu cônjuge disser coisas como “Você nunca me ouve” ou “Você sempre se atrasa”, não leve isso ao pé da letra. Tente perceber o que está por trás dessas palavras. Por exemplo, “Você nunca me ouve” pode significar “Sinto que você não leva minha opinião a sério”. — Princípio bíblico: Provérbios 14:29.

Em Cristo,
Edmilson Santos