segunda-feira, 16 de maio de 2011

Discípulo não e Meu


 Textos: Jo 1:29; Mt 3:13-17; Mt 9:14-17
 
Verdade Central: Nossa função no discipulado é encaminhar os discípulos para a presença do Messias.
 
Introdução: Para que fosse confirmado o ministério messiânico, era necessário que houvesse três testemunhas: o Pai, o Espírito Santo e um homem que era João. João estava um dia no rio Jordão e quando Jesus passou, ele disse: "Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Ele revela a identidade messiânica, Jesus recebe a palavra, os céus se abrem e ouve-se a voz de Deus dizendo: "Este é o meu filho amado em quem eu tenho prazer" (Mt 3:17). Nessa mesma hora o Espírito Santo em forma corpórea de uma pomba pousou sobre Ele. Naquele momento houve uma testificação do Pai, do Filho e do Espírito Santo e uma declaração humana. Naquele dia foi revelada a identidade messiânica de Jesus, mas ninguém o seguiu, porque foi um choque.

1. De quem são os discípulos que estou gerando?

Texto: Mt 9:14a "Então vieram ter com ele os discípulos de João..."
João continuava à beira do rio Jordão esperando pessoas para batizar. Se Jesus ainda não havia morrido, por que João estava batizando e fazendo discípulos? No dia em que João revelou o caráter messiânico de Jesus, restava-lhe apenas algo a fazer: cumpre-se hoje o meu ministério, tornar-me-ei discípulo de Jesus; e todos os outros discípulos de João viriam até Jesus. Mas, João nunca foi discípulo de Jesus. Ninguém mais que João sabia que Jesus era o Messias. Ele recebeu a revelação. Sua missão específica era proclamar este testemunho. Mas, esse homem continuou fazendo discípulos para si e não para Jesus. Assim também, podemos fazer discípulos à parte. Todo o homem de Deus que sai do propósito, que se insurge contra a liderança, perde o pescoço. Judas e João perderam o pescoço.

2. Conseqüências de um discipulado de competição.

Textos: Jo 1:29; Mt 9:14b "...perguntando: por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?"
Muitas vezes as pessoas quando chegam a um nível de revelação fazem sua própria rota, seu próprio caminho. João não foi para a cadeia por acaso; foi plano de Deus para não haver ministério de concorrência.
João tinha duas classes de discípulos. Tinha os discípulos que ele preparou e que entenderam que estavam sendo preparados para o Messias, e outros que disseram que nunca deixariam João. Esses últimos são aqueles que gostam de deserto, de sofrimento, de chacotas, de ministério público. João foi preso e seus discípulos continuaram batizando, continuaram fazendo tudo o que João fazia, competindo com Jesus. Não só competiam como confrontaram a autoridade de Jesus dizendo que jejuavam mais que os discípulos d’Ele. Sabemos que quando não somos genuínos discípulos de Jesus agredimos Sua autoridade. Quando quebramos princípios de autoridade nos insurgimos contra Jesus e entramos em maldição.
 
Conclusão: A Bíblia diz que João tinha dois discípulos que ao verem Jesus passar deixaram-no e foram após Ele. Jesus já conhecia a fama dos discípulos de João e perguntou o que eles queriam. Eles queriam saber onde Jesus morava, onde era a casa d’Ele e Ele os levou até lá. Isto significa que quando estamos formando discípulos não os formamos para nós. Formamos o discípulo para apresentá-lo ao Messias, para que beba e coma diretamente d’Ele e se encha da Sua doutrina.

Em Cristo,
Edmilson Santos

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