domingo, 11 de setembro de 2011

DESPIDOS, NUS, MAS NÃO ENVERGONHADOS


A ligação de Adão e Eva com seu Criador e Mestre se desenvolveu e cresceu através desses estimados contatos diários, em um mundo que não conhecia pecado nem a decadência e devastação que o pecado sempre traz.

Adão e Eva entretinham comunhão direta com o Senhor, um privilégio que não temos agora. No entanto, assim como ocorria com Adão e Eva, temos o privilégio de viver em constante ligação com o mesmo Deus. Com certeza, o pecado atrapalhou, mas por meio de Jesus, que ligou o Céu à Terra com laços que nunca poderão ser quebrados, um caminho foi pavimentado para que vivamos de forma tão próxima e íntima do nosso Criador, quanto é possível hoje.

  • Em que grau de intimidade e proximidade você anda com Deus? Enquanto reflete em sua resposta, pergunte a si mesmo: O que estou fazendo para reforçar essa intimidade ou para destruí-la? Que escolhas devo fazer, se desejo andar mais perto do Senhor?
Para nós, cujos conceitos do mundo, da realidade e de tudo, na verdade, são filtrados, contaminados e distorcidos pelo pecado, é muito difícil imaginar plenamente a condição moral de Adão e Eva no Éden. Eles não conheciam dor, sofrimento, engano, traição, morte, perda, vergonha, especialmente a vergonha sexual (que é talvez a mais prevalecente hoje, em um mundo tão envolvido nas consequências do pecado).
  
  • Qual é a proximidade do relacionamento e intimidade entre Adão e Eva, revelados em Gênesis 2:20-25?
 Como “uma só carne” (Gn 2:24), Adão e Eva eram próximos então, não só de Deus, mas um do outro. O texto é muito claro, muito definido: eles estavam nus e não se envergonhavam (v. 25). Isso demonstra pureza e inocência!

“Esse casal, que não tinha pecados, não fazia uso de vestes artificiais; estavam revestidos de uma cobertura de luz e glória, idêntica à dos anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, essa veste de luz continuou a envolvê-los”.

Em certo sentido, a ênfase na nudez parece revelar a condição de proximidade física desfrutada pelo casal sem pecado. Havia uma sinceridade, uma transparência, uma inocência sobre eles e sobre tudo que faziam, que tornava possível esse estado de coisas. Eles viviam em completa honestidade, franqueza e liberdade entre si e diante de Deus. Afinal de contas, foi assim que o Senhor ordenou. Como isso deve ter sido agradável!

  •  Quanta sinceridade e transparência existem em sua vida? Ou você está constantemente escondendo as coisas, pegando atalhos morais, disfarçando-se em capas que não revelam o que realmente está acontecendo? (Veja Mt 10:26). Nesse último caso, que aspectos de sua vida você deve começar a mudar?
A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais, quando foram postos por Deus no santo Éden… O homem nada pode imaginar para suprir as perdidas vestes de inocência… Somente as vestes que Cristo proveu podem nos habilitar a aparecer na presença de Deus. 


O Senhor Jesus Cristo preparou uma vestimenta – o manto de Sua própria justiça – que Ele colocará sobre toda pessoa arrependida e crente que a receberá pela fé... Então, quando o Senhor olha para o pecador arrependido, Ele vê, não as folhas de figueira que o cobrem, mas a própria justiça de Cristo.

Em Cristo,
Edmilson Santos 

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