Ter filhos é uma
aventura. Os adultos sabem como e onde têm origem a maternidade e a
paternidade, mas nunca conseguirão prever até onde elas podem levá-las. Planejar
tudo tintim por tintim é difícil, e calcular todas as probabilidades torna-se
uma tarefa impossível.
Ser pai ou mãe é
passar muitas noites em claro, é aprender a tirar a temperatura no escuro, é
adquirir a paciência necessária para responder a uma seqüência interminável de
perguntas. É perder a calma e recuperá-la ao mesmo tempo.
É responsabilizar-se
por alguém em segurá-la pela mão e soltá-la quando está apto para andar. É vê-Ia
partir quando descobre que seu destino é outro e lhe pertence.
É chorar de
felicidade por uma palavra de carinho, por um êxito conquistado, por um beijo
espontâneo. É sentir medo e ter serenidade; é perguntar-se incontáveis vezes:
"O que devo fazer? ".
Dúvidas assim são comuns a todos os pais; e é
na busca
das respostas que
eles aprendem a respeito de si mesmos e dos outros. Cada mudança, cada
conquista, cada doença, cada capricho podem gerar incertezas, temores,
alegrias, satisfações ou frustrações.
Por isso, ser pai ou
ser mãe é um exercício constante de desenvolvimento pessoal que nos ajuda a nos
descobrir como seres em contínua evolução, com capacidade ilimitada para crescer
como pessoas e aprender a amar.
Esse exercício é,
portanto, algo complexo e exaustivo, para o qual não existem fórmulas ou
receitas prontas, mas sim teorias e práticas que podem tornar essa tarefa mais divertida
e gratificante.
Ter acesso a
conhecimentos e poder aplicá-Ias facilitam a relação com os filhos e ajudam a
diminuir as angústias temores próprios pais e mães.
A relação com os
filhos é permeada de momentos tensos, de períodos muito bons e de conflitos.
Esses altos e baixos
são naturais e próprios da formação das crianças e dos adultos. Os pais também
enfrentam momentos críticos e se deparam com situações favoráveis ou
desfavoráveis para a formação dos filhos. Necessitam, portanto, de apoio e orientação.
Todos têm direito a perguntas, todos têm o direito natural de sentir-se
exaustos, de estar com sono e experimentar a sensação de não ter feito ainda o
suficiente. “Por outro lado, também têm direito de se deleitar com as manifestações
alegres de seus filhos, com suas respostas espirituosas, suas travessuras, seus
abraços, além do orgulho de um dia estar diante de um adulto e ouvir dele
“papai” ou “mamãe”.
Sabemos que a
sociedade de hoje é complexa, o mundo avança muito rapidamente e a concorrência
profissional, intelectual e econômica pode ser bastante acirrada, mas a
verdadeira essência das relações humanas nunca muda este é o fundamental da
formação dos filhos.
O amor, a compreensão,
o respeito, o carinho e as palavras ternas sempre serão elementos
indispensáveis para tornar a aventura de ser uma das melhores experiências e
para a vida.
Em Cristo,
Edmilson Santos
Em Cristo,
Edmilson Santos
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